Friday, January 04, 2008

TOUCH ME



Visita-me única – incompleta –
No cárcere, separa-nos o vidro.
Corações no assoalho;
Toquei a noite, não a ti.
Beijo tua mão fria e plana,
O vidro não impede a alma.
Dentro do universo da transparência
Tornamo-nos espelhos virados
Um para o outro – somos infinitos,
Confundimos nossos gestos;
Um pântano de cacos e escorpiões
Aguarda nossa festa.

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