'Amara
em paralelas, ando equilibrista
desisto esquinas tropeçando luas
atrevo-me teu nome, respiro
Orpheu desceu aos infernos
buscando paraísos
despertar o vinho, nódoa na alma
educando o sentido único de Eurídice
máquinas apodrecendo infinitos e corda bamba
dois Montiverdis descobrem-se palhaços
que geometria me rompe em octaedro
súbito espanto quebrando esquadros
Apolônio desenhando camelos nas cortinas
oito discípulos dormindo estrelas
da clássica dama, amanheço
no leste europeu sem copas;
sem as luzes de Ariadne;
metade bicho, metade destino; valete sem Deus.
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