Friday, December 28, 2007

De profundidades



Abre a porta e deixa
Entrar meu verso de
Navio – o barqueiro
Tem um segundo
Para amar; o resto
É o mar cavando
Praias de pedras.
Possuir de sal tua
Sala-de-visitas;
Derramar pergaminhos
Nas paredes – frases
De marujos enamorados
De fadas, aforismos
Sobre profundesas e
Olhos azuis.
Abre a janela agora.
O que seria
Do paraíso isento
De pecados que não pecam.
É necessário, do amor,
O absurdo.

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