Wedding
Um homem que não se contenta
Com a maioridade...
Os quadros brancos esperam-no
Viver todos os vazios;
Suspender-lhe a lírica
Numa aquarela de sal,
de girassóis, ladrilhos nus;
Sorver-lhe a estrada
Que sob seus pés
Repousa sisuda
Dois corpos decidindo maçãs
Um infinito de pecados
E serpentes; uma solidão
Resistindo ao tormento
Da rua, que imagina Luas,
Libélulas e Caminhões
Estranho visitante o seu porvir,
Preencher o branco de
Subtrações; ir à galeria
Sem ver os quadros;
Adentrar no espetáculo
Com a palma de uma mão só
Para ver o palhaço que vive
Sozinho, fazendo sorrir
A arte de menino.
Com a maioridade...
Os quadros brancos esperam-no
Viver todos os vazios;
Suspender-lhe a lírica
Numa aquarela de sal,
de girassóis, ladrilhos nus;
Sorver-lhe a estrada
Que sob seus pés
Repousa sisuda
Dois corpos decidindo maçãs
Um infinito de pecados
E serpentes; uma solidão
Resistindo ao tormento
Da rua, que imagina Luas,
Libélulas e Caminhões
Estranho visitante o seu porvir,
Preencher o branco de
Subtrações; ir à galeria
Sem ver os quadros;
Adentrar no espetáculo
Com a palma de uma mão só
Para ver o palhaço que vive
Sozinho, fazendo sorrir
A arte de menino.
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