Monday, February 26, 2007

Refazenda

Os sapos deportam da lagoa
Uma saudação soturna
Internos e soberbos-alfaiates
Do breu e das horas.
O limo das pedras mudas,
O tempo esquece o azul
— tenho grilos na boca
e arames nas veias. Verde.
Consumir esquecimento
É a varanda da casa. Rede.
Balançar lembranças,
Embalar a morte.
Cores engolindo o desterro.
O espaço lembrou o vermelho,
A vida dos sonhos surdos.
Do claro e das brumas,
Externos e faustos-padeiros,
Um lema desesperado,
Os sapos despertam agora.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home

Free Website Counter
Free Counter